Lumyx :: Compositora + Cantora – LUCIANA LUMYX | music

Em ’97 Luciana Araujo [Lumyx], que até então só trabalhava como “instrumentista e compositora” resolveu assumir-se como intérprete e experimentar a ousadia de cantar suas próprias músicas no palco. No posto de “cant-autora”, montou a banda Luciana Araujo & CIA GROOVE.

Apresentou-se com o show solo “Pra Cima“, testando arranjos e interpretações, sob direção musical de Eugenio Dale. Nesse período, chegou a produzir e gravar algumas faixas. Uma delas, “Viver é Bom” foi produzida por Fabio Fonseca, que faz um dos depoimentos deste EPK (video-release) abaixo.

NESTE VÍDEO

“CIA GROOVE“, a banda:
Bruno Migliari (baixo), Eugenio Dale (violão e direção musical), Alex Teix (bateria) e as participações especiais de Henrique Band e Zeca Maretsky (saxofones).

DEPOIMENTOS:
Fabio Fonseca (tecladista, produtor e compositor, autor de sucessos como “Manuel”, com Ed Motta)
Nilo Romero (baixista, produtor musical e compositor, autor de sucessos como “Brasil”, com Cazuza e George Israel)

Bio

Bem antes, com sete anos de idade, a menina Luciana Araujo [Lumyx] pedia aos pais para iniciar seus estudos de piano. O primeiro instrumento alugado foi logo substituído por um piano próprio após sua primeira apresentação num recital de alunos pela pró-Arte de São Paulo, aos 8 anos. Mesmo sendo coisa levada à sério, a música erudita foi trocada adiante pela música popular pela menina que, aos onze anos, preferia tirar de ouvido canções dos Beatles e Tommy (The Who) do que tocar Chopin. Mas a maior diversão era improvisar e inventar temas: uma pré-adolescência embalada por rock progressivo, Chico, Gil e Caetano, um bocado de jazz, Motown e os “mineiros” do Clube da Esquina. E escutando “Eldopop”. Por causa de John Lennon, foi inventar de laquear o piano de branco – o que teve péssimas consequências na sonoridade do instrumento: coisa de adolescente.

Muitos anos se passaram, e ao longo da trajetória que sempre permeou o interesse por música e artes visuais, Luciana seguiu compondo canções pop e alguns temas intrumentais. Como o foco era o teclado, foram anos tocando em bandas de variados estilos – incuindo os Eletrodomésticos com o sucesso dos anos 80 “Choveu no Meu Chip” – e ‘gigs‘ acompanhando artistas como instrumentista, ou ainda como compositora de trilhas sonoras.

Um Caminho

Foi nos saraus do Colégio São Vicente que Luciana começou a tocar em grupo em várias formações musicais, ao piano e também violão. E também no canto coral, sob regência de Homero Magalhães. Entrou para a Pró-Arte (RJ), onde formou-se em teoria musical com Carlos Alberto Figueiredo, estudou piano com Salomé Gandelman e Felícia Wang e teve aulas de canto. Depois do vestibular começou apresentando-se profissionalmente com uma banda de música instrumental tocando um piano elétrico Rhodes. Mais tarde ainda estudou com Wilma Graça e Luís Eça.

Logo que entrou na PUC/RJ (Artes) para estudar Design, inscreveu a canção “Bom Boêmio“, um “soft-baião” de sua autoria com Marcus Nabuco (que anos depois viria a ser guitarrista na banda de Tim Maia), no 1º Festival de Música da universidade, que tinha Lenine e Hélio Deomiro entre os jurados. “Bom Boêmio” tirou o 3º lugar no juri popular, com Luciana cantando e tocando piano com banda. Concorrendo também no mesmo Festival, Léo Jaime e seus Miquinhos Amestrados. Uma diversão. Começava aí o caminho de “cantautora”, só retomado vários anos depois.

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